O vice-presidente do Suriname deu que falar por aos 60 anos ter jogado uma partida oficial.
Recorde-se que ele também é dono deste clube, o Inter Moengotapoe.
Ronnie Brunswijk nasceu no seio de uma família pobre, filho de país agricultores, em conjunto com 10 irmãos. A vida do jovem rapaz deu uma volta completa quando, aos 10 anos, um padre o escolheu entre os seus irmãos para ter aulas numa cidade perto do local onde vivia.
Em entrevista ao ‘New York Times’, feita em janeiro, Brunswijk contou que se destacou no serviço militar e tornou-se um dos 12 primeiros paraquedistas do país sul-americano, tendo sido mais tarde recrutado pelo próprio general Bouterse para ser seu guarda-costas.
Após alguns anos ao serviço do general, nos quais assistiu à opressão ditatorial, à perseguição de inocentes e a inúmeras mortes, Brunswijk decidiu mudar de rumo. O então jovem 23 anos iniciou uma vida de crime que o levou a condenações por roubos a bancos e assaltos à mão armada. Porém, ao partilhar o dinheiro dos supostos assaltos com a população.
Em 1986, onde comandou um exército de 1200 homens, numa gerra civil que se prolongou por seis anos.
A guerra que durou seis anos levantou várias acusações sobre Brunswijk. Com o intuito de financiar o conflito, o nome do agora vice-presidente, ficou fortemente vinculado ao tráfico de droga.
Para além de tudo isto, Brunswijk conta com pelo menos 50 filhos.
Uma vida que dava um filme