Francisco Vera foi contratado pelo Benfica em junho de 2015, custando 2,8 milhões de euros, divididos entre o clube do Paraguai e uma empresa de Bruno Macedo.
No entanto, o avançado paraguaio não somou nenhum minuto na equipa principal do Benfica.
Ontem, numa página do Twitter, foram divulgados documentos que envolvem o atual presidente dos encarnados, Rui Costa.
A documentação relativa a este negócio foi apreendida no âmbito da Operação Cartão Vermelho.
Em relação a esta polémica, o Benfica, em comunicado, garante não ter conhecimento de quaisquer irregularidades.
Comunicado do Benfica na íntegra:
- O Sport Lisboa e Benfica esclarece, sobre a informação propalada pela CMTV esta noite, que a transferência do jogador Francisco Vera seguiu os trâmites normais de uma SAD, com o contrato de transferência e pagamento das respetivas Letras bancárias assinadas por dois administradores da SAD.
- O pagamento da transferência deste jogador, através de garantias via a emissão de uma Letra bancária, foi feita exclusivamente ao clube paraguaio, de onde o jogador era oriundo.
- O destino subsequente dessa garantia bancária apenas pode ser explicado pelo clube que a recebeu, sendo os atuais responsáveis do Sport Lisboa e Benfica, nomeadamente o seu Presidente Rui Costa, alheios a essa decisão e desconhecendo o seu futuro paradeiro.
- O Sport Lisboa e Benfica jamais recusou explicar ou clarificar o que quer que seja, tendo sempre colaborado com as autoridades no apuramento de todas as questões que se justifiquem. E assim continuará a ser.
- O Sport Lisboa e Benfica sublinha que nem a SAD nem os seus atuais dirigentes são arguidos no processo Cartão Vermelho.