José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) fez o balanço da campanha portuguesa em Tóquio 2020 e abordou um dos episódios polémicos vividos na capital japonesa.
No caso na final do triplo, onde Nelson Évora manifestou o seu apoio a Hughes Fabrice Zango, do Burkina Faso, atleta que viria a conquistar a medalha de bronze e que era à partida o grande adversário de Pedro Pichardo.
O líder do COP declarou: “O que tenho a dizer é que Portugal deve ter o maior apreço e admiração pelos seus atletas e sobretudo uma grande admiração por aqueles que, além de nos representarem, são talentos nacionais, com prestações de caráter internacional que a todos nos devem orgulhar. Mas nenhum desses nossos talentos está acima de Portugal”.
“Estamos aqui a representar Portugal, não nos estamos a representar a nós próprios. E nessa circunstância uma representação nacional deve exigir de todos um sentido de companheirismo, de colaboração e de entreajuda. Porque quem sai a ganhar é Portugal. Independentemente dos estados de alma que cada um tenha relativamente aos seus colegas de profissão ou de missão”, acrescentou Constantino, revelando ainda que o chefe de missão Marco Alves teve uma conversa com Nelson Évora a propósito desta situação.