Apenas bastaram duas semanas para assistir a uma total mudança de comportamento e discurso, por parte do Presidente do VSC, Miguel Pinto Lisboa.
O que mudou entretanto? Apenas o adversário.
No jogo com o SL Benfica, foi unânime, excepto para o Dragões Diário, que não existiu qualquer falta de Rúben Dias, mas isso, não impediu o líder do Vitória Sport Clube de falar das nomeações, VAR, discutir lances e lançar insinuações sobre os adeptos do SL Benfica.
No jogo com o FC Porto, em disputa o acesso à final da Taça da Liga, que acabou envolto em polémica – independente de com ou sem razão – o próprio assume “discordar com determinadas decisões”, mas acabou no entanto, por não comentar os lances de arbitragem e as incidências do jogo.
Qual a razão para esta diferença de tratamento, quando na melhor das hipóteses, falamos de dois jogos em que o VSC não tem razões de queixa da arbitragem.
Este é um dos pontos que explica todo o poder do #PortoaoColo durante estas décadas. A forma de exceção com que gere diversos intervenientes do fenómeno desportivo.
Por fim, é sempre bom olhar para a própria casa, antes de apontar o dedo aos de adeptos de outros clubes, ainda para mais, quando o histórico fala por si. Ficamos a aguardar agora as declarações de Miguel Pinto Lisboa, sobre a pirotecnia para o relvado e o rasto de destruição que os seus adeptos deixaram no Municipal de Braga.