Ralf Rangnick foi anunciado como novo treinador do Manchester United até ao final da época.
O técnico de 63 anos está longe de ser aquele rosto simpático. Tem desentendimentos por quase todos os sítios por onde passou.
O alemão vive tudo até à exaustão e não tem muita paciência.
Em seis meses no comando técnico do Schalke 04, em 2011, Ralf contraiu síndrome de burnout, um palavrão para definir um nível de exaustão elevadíssimo.
Mais tarde, já depois de quatro temporadas à frente do Hoffenheim, Rangnick colidiu com o proprietário Dietmar Hopp, um milionário muito pouco adorado pela Baviera.
Em 2016, o agora técnico do Manchester United assumiu o cargo de diretor-desportivo do RB Leipzig, onde adeptos rivais mostraram uma tarja com a seguinte mensagem: “Ey, Ralf, estamos a aguardar ansiosamente o teu próximo burnout“.
O que poucos sabem é que o técnico para além do esgotamento estava em fase de divórcio com a mulher com quem casara há mais de 40 anos.
Para Rangnick não há multas, umas vez que considera que estas dificilmente traraão alguma coisa. Para o técnico alemão os jogadores aprendem mais se lhes tirar tempo deles.
Há diversos castigos entre eles: encher bolas, colocá-las em campo e limpá-las, o que significa que, durante 30 minutos por dia, e durante uma semana, os castigados têm de certificar-se que todas as redondinhas estão aptas para uso.
Outra tarefa que, aparentemente, até é das mais apetecíveis é a de treinar uma equipa da formação, numa sessão que deverá durar quatro horas de um dos dias que se destinaria a descanso.
E por que não ser um rosto bem conhecido do público a servir de guia, durante uma hora, numa visita a Old Trafford? Pode ainda calhar na rifa dos mal-educados um estágio que poderá ir até uma semana como jardineiro. O uso de um tutu cor-de-rosa durante 90 minutos de treino. Umas horinhas como assistente na loja do clube, servir os companheiros de equipa na hora de jantar e limpar as mesas, ou até carregar o autocarro do Manchester United com a bagagem de que necessita a equipa.
