Mais uma jornada, mais um escândalo. Já deveríamos estar precavidos de que isto iria ser sempre assim, face às manifestas dificuldades exibicionais do FC Porto.
Aos 55 minutos Matheus Uribe agride, com uma cotovelada, Fábio Cardoso. Pénalti e expulsão. O jogador do Santa Clara fica a sangrar abundantemente. O árbitro Luís Godinho não viu nada. Complicado, mas poderia ser possível. Perante tamanhas provas e evidências, seria de esperar que o VAR Rui Oliveira interviesse para meter ordem e repor a verdade. Não o fez.
De Luís Godinho já sabemos com o que contar. Árbitro fraco, medroso e com falta de personalidade. Com Rui Oliveira a história é outra.
O árbitro portuense Rui Oliveira já é useiro e vezeiro nestas “portices”. Foi este o árbitro do infame golo validado aos azuis e brancos, no célebre FC Porto 2-0 Feirense, onde Felipe marca um golo em fora-de-jogo. Também não viu nada nesse dia.
Mais estranho será constatar que este mesmo Rui Oliveira foi o árbitro que furou o boicote dos árbitros ao Canelas após a agressão de Marco Gonçalves, membro da claque legalizada Super Dragões, ao árbitro José Rodrigues a 2 de Abril de 2017. Na altura, indignado, Luciano Gonçalves – presidente da APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol) – referiu-se a Oliveira nestes termos:
“É inadmissível o que aconteceu. Esse senhor é tudo menos árbitro e só está à procura de protagonismo. Não faz sentido que tenha furado um boicote que foi feito para lutar pela segurança da classe.”
Qual seria o verdadeiro interesse em ir em sentido contrário aos colegas de profissão?
A história de Rui Oliveira tem mais pormenores. Rui Oliveira foi apanhado a copiar o exame escrito e viu a sua prova anulada. Outro árbitro, Dinis Gorjão (AF Beja) viu a sua prova anulada por ver o seu telemóvel tocar durante a mesma prova, mesmo tendo recebido a garantia de que a sua prova não seria anulada. Com esta “maquinação”, Oliveira tomou o lugar de Gorjão no estágio de Elite e ocupou um lugar na 1ª Categoria. Qual terá sido a razão para isto? Ser da AF Porto? Não exactamente.
Rui Oliveira é genro de Alexandre Morgado, ex-presidente do Conselho de Arbitragem da AF Porto. Antigo árbitro e observador, Morgado é um dos homens de mão da estrutura portista no “contacto” com os árbitros da AF Porto. A título de curiosidade, Morgado demitiu-se da presidência do CA da AF Porto devido a nomeações escandalosas para os jogos do… Canelas. Os tentáculos do verdadeiro Polvo das Antas nunca param de nos surpreender.
Qual era então o interesse em ir em sentido contrário aos colegas de profissão? Nós respondemos: Rui Oliveira não furou o boicote por protagonismo, fê-lo para servir o Sistema. O Sistema macróbio subjacente no desporto português que continua a exercer força para que incompetentes e manietados como este continuem a tentar decidir campeonatos a favor dos mesmos de sempre.
Diz o actor Ricardo Carriço, no spot publicitário de promoção à Liga NOS 19/20, “Que venha a nós a nossa Liga”. O Sistema está determinado (mais do que nunca) em “Que venha ao Porto a sua Liga”. Enquanto o verdadeiro Polvo existir, faremos tudo para que tal não aconteça e continuaremos a denunciar os tentáculos abjectos do mesmo. Garantimos.