No rescaldo do jogo que opôs o Flamengo ao Centro Sportivo Alagoano, enquanto Jorge Jesus, em conferência de imprensa, respondia às questões que lhe eram colocadas pelos diversos jornalistas presentes na sala, um jornalista português do Jornal de Notícias (JN), Miguel Gaspar, decide cobrir-se de ridículo fazendo um prelúdio dos mais parciais e tendenciosos de que há memória. Aconselhamos os nossos leitores a visualizar o vídeo que aqui disponibilizamos para melhor entenderem o nível de surrealismo e total alheamento do código deontológico pelo qual deveria reger a sua actividade profissional.
Tudo isto levanta questões pertinentes que aqui deixamos:
O que leva um jornalista, ou espécie de, a atravessar o Atlântico para dizer, orgulhosamente, que representa o Jornal de Notícias do Porto? Não deveria antes dizer que representava o JN de Portugal?!
Qual relevância jornalística há para se dizer adepto do Sporting CP e de uma maneira tão convicta como o fez?
Que moral tem este senhor para afirmar que o campeonato de 2015/2016 foi injustamente atribuído ao SL Benfica, e pior, catalogá-lo de “O campeonato dos Padres”?
O Jornal de Notícias irá demarcar-se desta injuriosa e deplorável intervenção do seu representante?
O código deontológico da profissão que representa este senhor “jornalista”, diz o seguinte:
1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público;
2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais;
Parece-nos bastante evidente que o “jornalista” em causa, quebrou gravemente estes dois pontos.
Miguel Gaspar é apenas mais um soldadinho do verdadeiro Polvo ao serviço dos seus chefões, Manuel Tavares e Francisco J Marques, mestres a cultivar a mentira, a falsidade e o anti-Benfiquismo primário por esse Mundo fora. Ficaremos à espera que o JN se retrate e se demarque desta intervenção lamentável deste seu representante, mas neste caso, o melhor mesmo é ir buscar uma cadeira e esperar sentados confortavelmente.