Benfica em ataque ao VAR

O Benfica atacou novamente a arbitragem e o VAR.

Mais um dia normal de VAR em Alvalade: penálti a favor do Sporting com falta fora da área. Penálti perdoado ao Sporting por abalroamento de Adán. Apenas mais do mesmo nesta época. E a questão tem de ser colocada: o que motivou a aparente inação do VAR em lances tão clamorosos?

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Até quando continuaremos a assistir, jornada após jornada, a erros gritantes em jogos dos adversários mais diretos, sem que o VAR interceda, como deveria, no sentido de repor a justiça devida?

É urgente que, de uma vez por todas, haja equidade na aplicação dos critérios de arbitragem.

É urgente que, de uma vez por todas, haja transparência, haja justiça, haja condições que potenciem a salutar competição desportiva.

São demasiados erros. Demasiados erros em favor de uns, sempre os mesmos, demasiados erros em prejuízo de outros, sempre o Benfica. Não há justificação possível para que tal aconteça.

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Que produto é este que temos para valorizar? Tal como está atualmente a ser tratado, este produto pura e simplesmente não é valorizável. Lamentamos muito, mas não é.

A propalada vontade de melhorar o futebol português não chega. As palavras vãs servem para coisa nenhuma, além de permitirem que nada se faça e tudo continue como está.

É necessário que se atue incisiva e eficazmente para que se corrija o que está mal. A bem do futebol português.

O Sport Lisboa e Benfica recusa-se a assistir impávido e sereno a este triste espetáculo que nos é oferecido semana sim, semana não. Medidas precisam-se!

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Transparência, justiça e equidade.

Muito há a fazer. Mas tem de ser feito urgentemente. E o ponto de partida é a transparência.

É fundamental que as comunicações da equipa de arbitragem, nomeadamente entre VAR e árbitro principal, sejam tornadas públicas para que se perceba o que está na base de decisões tão polémicas.

E é também essencial que se realize uma auditoria ao VAR, nomeadamente nos lances de fora de jogo, como forma de reforçar a confiança na utilização da ferramenta ou, caso seja aplicável, na correção dos erros mais comuns que venham a ser eventualmente identificados.

A quem e a que interesses serve a falta de transparência? Urge eliminá-la já para a próxima época.