O Benfica fez, este sábado, uso da newsletter News Benfica para tecer duras críticas à arbitragem, no seguimento do polémico empate a uma bola concedido na receção ao Vizela, que o pode deixar ainda mais longe dos dois rivais da frente.
O clube da Luz defende que “ficou por assinalar uma grande penalidade aos 73 minutos, e responde à questão lançada pelo treinador, Nélson Veríssimo, na véspera, referindo que “o VAR tem servido para prejudicar o Benfica”, enumerando vários exemplos.
“A epidemia de más decisões do VAR em prejuízo do Benfica já vem de longe. Este ano, tem sido sempre a somar e a marcar pontos… para os outros, os mesmos de sempre. Senão, vejamos: Estoril-Benfica, no último minuto, golo do empate precedido de falta sobre Gonçalo Ramos. Siga; FC Porto-Benfica, primeiro golo ajeitado com a mão. Siga; Benfica-Moreirense, golo adversário em fora de jogo. Siga; Benfica-Gil Vicente, penálti sobre Otamendi aos 43 minutos. Siga; Benfica- Vizela, penálti por assinalar por mão na área e uma expulsão perdoada ao Vizela. Siga”, pode ler-se.
“Este ano, especificamente com as suas decisões erradas e inações comprometedoras, o VAR subtraiu ao Benfica pelo menos 9 pontos. Pelo menos 9 pontos que justamente nos colocariam na disputa daquilo que é nosso por mérito próprio”, referem os encarnados, que aproveita, ainda, para lançar algumas questões quanto a este tema.
“Quantos jogos o VAR, André Narciso, vai estar fora do Campeonato depois do que se passou ontem na Luz? Quantos jogos o árbitro Manuel Oliveira vai estar impedido de apitar? Quais foram as penalizações impostas pelo Conselho de Arbitragem aos intervenientes dos jogos em que o Benfica foi sistematicamente prejudicado pelo VAR? Quais foram as comunicações entre o árbitro e o VAR no momento do penálti e no da expulsão perdoada ao Vizela? Por fim, e não menos importante, terá o árbitro auxiliar chamado a atenção para a irregularidade na área? Porque, se assim foi, foi ignorado”, atira.
A terminar, o Benfica exige “uma clarificação do Conselho de Arbitragem” da Federação Portuguesa de Futebol, e não poupa, sequer, a APAF, “sempre tão expedita em enveredar pelo corporativismo bacoco, ao invés de defender toda uma classe cuja imagem fica severamente prejudicada pela ocorrência de erros tão incompreensíveis como, por exemplo, os ocorridos ontem no Benfica-Vizela”.
“A APAF deveria ser a primeira a solicitar esclarecimentos públicos para que os erros de uns não prejudiquem todos os outros, mas insiste recorrentemente na defesa do indefensável. Que venha o comunicado e o processo da ordem, cá os aguardamos. Mas que venham também arbitragens aceitáveis, justas e equilibradas, se não for pedir muito”, remata.