Fisioterapeuta do Sporting: ” Havia muito fumo e gritos”

Gonçalo Álvaro, fisioterapeuta do Sporting, lembra-se de ver “jogadores em pânico” no dia do ataque à Academia de Alcochete, a 15 de maio de 2018.

Esta quinta-feira, no Tribunal de Monsanto, o funcionário leonino foi ouvido na 15.ª sessão do julgamento do processo e recordou os ferimentos de Bas Dost, a quem prestou assistência. “Vi um indivíduo acionar uma tocha e lançá-la para dentro do balneário. Havia muito fumo e gritos. Pensei que era só um invasor que tinha passado a segurança. Vi o Bas Dost ferido e levei-o para o departamento médico onde se podia estancar a hemorragia. Os jogadores estavam em pânico. Vi tetos falsos partidos, pertences das pessoas no chão… Não tive tempo para avaliar outros jogadores porque me foquei no Dost”, relatou Gonçalo Álvaro, que referiu ainda que o avançado holandês foi tratado Virgílio Abreu e Frederico Varandas, à data diretor clínico dos leões.

Decorre esta quinta-feira, no Tribunal de Monsanto, a 15.ª sessão do julgamento do processo do ataque à Academia do Sporting. Sobre o vídeo do ataque amplamente difundido pela comunicação social e nas redes sociais, o fisioterapeuta garante não ter sido da sua autoria:

“Não fui eu que filmei o vídeo que passou para as redes sociais e para televisão e não sei quem o fez”, acrescentou.