A IMPLOSÃO IMINENTE POR UM BENFIQUISTA

Vamos apenas na 2ª Jornada da Liga NOS 2019/2020 e todos os sinais de alarme de uma catástrofe a pairar sobre o futebol português são bem visíveis á vista desarmada, só não vê quem não quer, quem tem medo e não sabe o que fazer ou quem gosta de viver neste ambiente.

Esta é a Liga Profissional de Futebol que ocupa, no presente, o 7º Lugar no ranking UEFA. É a mesma Liga que acolhe um Clube vindo do 3º Escalão (Campeonato de Portugal – Série A – não profissional) diretamente para a Elite com uma subida administrativa (após um imbróglio jurídico de largos anos, tão ao gosto do futebol português), que “obriga” o Clube a comprar um Plantel inteiro, e, a desfazer-se de outro, para se apresentar com a devida dignidade entre os seus pares, falamos do Gil Vicente Futebol Clube.
É nesta Liga Profissional que compete um clube sob a máxima vigilância da UEFA, que o faz cumprir um rigoroso programa de Fair-Play Financeiro, para que possa permanecer nas competições que disputa em igualdade de circunstâncias com os demais.

Este mesmo clube, que estranhamente, faz investimentos avultados em jogadores (à pressa) para atacar a Champions League, é desastradamente eliminado logo no inicio da caminhada e vê-se na necessidade urgente de voltar ao mercado para se desfazer de jogadores que lhe possa render algum dinheiro para reequilibrar o orçamento que já contemplava as receitas da Champions.

Clube este que nas ultimas décadas foi o que mais receitas em vendas de jogadores obteve, com conquistas de troféus europeus a juntar ao portefólio, e que, enigmaticamente, uma série de investimentos ruinosos recentes, uma gestão estranha, que culmina com uma série de saídas de jogadores nucleares a custo zero, o colocam nesta posição periclitante e que na ausência de justificações convincentes junto dos seus associados, os deixa em pânico, como demonstra o “desabafo” do notável Nuno